quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Macaco Uacari-preto







Aparência:
É um bicho muito interessante. Seus pelos são longos e lisos cor de laranja bem claro ou amarelados. Esses pelos cobrem uma parte das orelhas e descem pelo queixo, então parece que eles têm uma barba. Essa barba tem a cor mais escura que o resto da pelagem.
O Uacari-branco tem a cara bem vermelha e sem pelos. Sua expressão parece humana.



Onde vive?
Eles vivem apenas numa parte da região amazônica, em partes da floresta que ficam inundadas pelos rios de água barrenta, ao norte do rio Solimões.
Na verdade, como são raros, o melhor local para quem estuda os Uacaris é a reserva Mamirauá onde eles vivem protegidos.



Alimentação:
Sua preferência são os frutos de casca dura que são ricos em proteína. Quando não encontram, comem insetos, brotos e néctar.



Hábitos:
Esses macacos não costumam descer para o chão, eles vivem sempre nas partes altas das árvores. Para se alimentar eles descem só até a altura onde estão os frutos.
Os Uacaris-brancos vivem em grupos de até 50 macacos e comem o dia todo. Eles acordam muito cedo e andam sempre em busca de comida.
Quando o sol se põe, o bando busca os galhos mais altos e se acomoda para dormir.



Reprodução:
Sabemos pouco a respeito da reprodução dos Uacaris, apenas que a gestação dura, mais ou menos, 6 meses e os filhotes são cuidados pela mãe.
Quando os filhotinhos já estão com mais ou menos seis meses de nascidos, começam a se afastar um pouco mas, ainda ficam por perto.






Predadores:
O grande problema do Uacari nem é os predadores naturais, até porque os caçadores se impressionam com a cara do Uacari-branco (tão parecida com o rosto humano) e evitam caçá-lo. O grande risco de extinção é por causa da destruição da floresta, seu habitat natural.
A criação da Reserva de Mamirauá, em 1990, é a principal ação para sua preservação e defesa.



Uacari-preto
Não encontramos fotos e nem muitas coisas a respeito desse macaco.
A cara dele é negra e sem pelos. Sua cor também é preta sendo que, na barriga eles têm os pelos cor de caramelo e no dorso tem diversos tons.
Sabemos que ele é muito raro, não só hoje, sempre foi muito difícil de ser encontrado. Hoje em dia eles vivem numa faixa de terra às margens do rio Negro.
A comida preferida do Uacari-preto são as frutas, sementes, brotos, pássaros e lagartos.
É um bicho que raramente desce das árvores, não se sabe muito sobre seus hábitos na natureza.
Pelo que se sabe a fêmea do Uacari-preto tem um filhote apenas por ano e quando estão em cativeiro há muita dificuldade para a reprodução desse macaco.



Mcaco-aranha-preto







Macaco-aranha-preto (Ateles paniscus) é um mamífero primata da família Atelidae, a espécie mais conhecida do gênero de Ateles. O macaco-aranha é o mais rápido e o mais acrobático dos mamíferos da floresta. Com rapidez quase imperceptível aos olhos, o macaco escapa de seus predadores.

Durante uma fuga, os machos ficam na vanguarda protegendo os demais do bando. Em meio a confusão, quando os filhotes não acham as mães, agarram-se a qualquer adulto e são ajudados por eles, passado o perigo, o bando retorna a sua rotina com se nada houvesse acontecido.

O macaco-aranha, também nomeado como quatá, praticamente privado do polegar, tem uma capacidade descomunal com a cauda. A cauda funciona com a força e a agilidade dos outros membros, podendo ser considerada uma quinta mão.

Alimentação:
O macaco aranha alimenta-se dos frutos das árvores tropicais.

macaco

Gorila







Os gorilas são mamíferos primatas pertencentes ao género Gorilla, endémicos das florestas tropicais do centro da África. O fato de compartilharem 98%-99% do DNA com os seres humanos faz dos gorilas o parente vivo mais próximo, logo depois dos chimpanzés[1]. O gorila é o maior primata atualmente.

Os gorilas vivem em florestas tropicais ou sub-tropicais. Apesar da sua área de distribuição abranger apenas uma pequena percentagem de África, os gorilas existem numa grande variedade de altitudes. Os gorilas-de-montanha (Gorilla beringei beringei) habitam as florestas montanhosas do Albertine Rift, existendo entre os 2.225 até aos 4.267 m. Os gorilas-do-ocidente moram em florestas densas e pântanos das terras baixas e marisma até ao nível do mar. ´


Os machos medem entre 1,65 e 2 metros de altura, e pesam entre 170 e 250 kg e as fêmeas a metade do peso dos machos, sendo considerado o maior dos primatas da atualidade. É capaz de levantar até 2 toneladas com os dois membros anteriores.

Os gorilas, geralmente, se locomovem em quatro patas. As suas extremidades anteriores são mais longas que as posteriores e semelhantes a braços, ainda são utilizadas também como ponto de apoio ao caminhar.

A estrutura facial do gorila é denominada de "mandíbula protuberante", já que ela é muito maior que o maxilar.

A gestação dura oito meses e meio e normalmente a próxima gestação só ocorre três ou quatro anos depois o nascimento, tempo este que os filhotes convivem com a mãe. A maturidade sexual é atingida entre 10 e 12 anos pelas fêmeas e entre 11 e 13 anos pelos machos, podendo ser modificados estes anos com a vivência nos cativeiros. E a esperança de vida oscila entre os trinta e cinqüenta anos, o record nesta categoria está com um gorila dum zoológico da Filadélfia que morreu aos 54 anos.

Sua dieta alimentar é, em grande parte, herbívora, uma vez que alimentam-se de frutas, folhas, brotos, mas também os insectos compõem menos de 2% do seu cardápio.

Todos os gorilas compartilham o mesmo tipo sangüíneo, o tipo B, e assim como os humanos, cada um indivíduo possue uma impressão digital única.

Estado de conservação:
Ambas espécies de gorila estão em perigo de extinção, e têm sido sujeitas a intensa caça furtiva. Ameaças à sobrevivência dos gorilas incluem destruição de habitat e ao mercado de carne de caça. Em 2004, uma população de algumas centenas de gorilas no Odzala National Park, na República do Congo foi essencialmente devastada pelo vírus ébola[3]. Um estudo de 2006 publicado na revista Science concluiu que mais de 5000 gorilas podem ter morrido devido a surtos recentes do Ébola na África central. Os investigadores indicaram que isto em conjunção com a caça comercial cria uma "receita para uma extinção ecológica rápida."[4]. Esforços de conservação incluem o Great Apes Survival Project, uma parceria entre a Organização das Nações Unidas para o Meio Ambiente e a UNESCO; e ainda um tratado internacional, chamado Gorilla agreement em inglês, concluído sob o auspício da Convenção sobre Espécies Migratórias O Gorila Agreement é o primeiro instrumento legal apontado exclusivamente à conservação do gorila e entrou em funcionamento em 1 de Junho de 2008.

Em Agosto de 2008, um estudo da Wildlife Conservation Society, anunciou a existência de uma população previamente desconhecida nas florestas do Congo, o que duplicou o número de gorilas conhecidos na natureza para cerca de 125.000[5].

Evolução:
Do mesmo modo que a ciência, os estudos taxonômicos acerca dos gorilas não estão estabelecidos definitivamente. Isso pode ser percebido com o fato de até recentemente ser considerada a existência de três espécies de gorila: o gorila-do-ocidente das terras baixas, o gorila-do-oriente das terras baixas e o gorila-das-montanhas. Actualmente há consenso que há duas espécies com duas subespécies cada. Entretanto, correntes mais recentes afirmam a existência de mais uma subespécie, a qual pertenceria a Gorilla beringei, localizada na população de gorilas das montanhas de Bwindi, que é, por vezes, chamado de gorila-de-indi.

Gorila

Chimpanzé







Podem-se encontrar chimpanzés nas selvas tropicais e savanas úmidas da África central e ocidental. Costumavam habitar a maior parte daquela região, mas seu habitat tem sido drasticamente reduzido nos últimos anos.

Os chimpanzés adultos podem medir até 1,30 m (fêmeas) e 1,60 m (machos), e os adultos pesam entre 40 e 70 kg, mas possuem uma força muito superior à humana. Seus corpos são cobertos por uma pelagem grossa de cor marrom-escuro, com exceção do rosto, dedos, palmas da mão e plantas do pé. Tanto seus polegares quanto o dedo grande do pés são oponíveis, o que permite que segurem objetos com facilidade. A gestação do chimpanzé dura oito meses. Os filhotes são desmamados com aproximadamente três anos de idade, mas geralmente mantêm uma relação próxima com sua mãe por vários anos a mais. A puberdade é alcançada com a idade de oito a dez anos e sua duração de vida é de cinqüenta anos em cativeiro.

Na natureza, os chimpanzés vivem em grupos que podem variar de 5 até mais de 100 indivíduos. No entanto, as fêmeas possuem hábitos mais solitários, passando a maior parte do tempo sozinhas. Nestes grupos os machos são dominantes sobre as fêmeas e os machos mais jovens. São animais de hábitos diurnos, terrestres e arborícolas. Costumam se locomover pelo chão, mas preferem se alimentar sobre as árvores, durante o dia. São primatas quadrúpedes, ou seja, locomovem-se utilizando os pés e as mãos, simultaneamente, para andar e correr, além de serem capazes de escalar, pular e ficarem suspensos. Além disso, ocasionalmente, podem se locomover de forma bípede, como os humanos.

Geograficamente estão distribuídos nas florestas e matas secas de savana, e nas florestas tropicais de áreas baixas até áreas montanhosas, superiores a 3000 metros de altitude, na região central do continente africano.

Os chimpanzés possuem uma alimentação bem variada, sendo as frutas o principal alimento de sua dieta, mas também consomem muitas folhas, flores, sementes e, ainda, pequenos animais, como alguns pássaros, formigas, cupins, vespas e algumas larvas.

Estes animais, aparentemente, possuem culturas diferentes, dependendo da região em que vivem, assim como os humanos, e são capazes de ensiná-las de uma geração para outra. Entre tais ensinamentos estão, por exemplo, técnicas para extrair cupins de seus cupinzeiros, utilizando-se de gravetos; utilização de pedras para quebrarem sementes e frutos duros; e outros tipos de ferramentas adaptadas, usadas inclusive para caçar alguns pequenos mamíferos.

Machos dessa espécie podem se unir para manter a liderança sobre o grupo, ou roubar a posição do líder. Para intimidar os rivais, eles se demonstram agressivos, com vocalizações altas e agitações de galhos.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Urso Pardo







O urso-europeu, Ursus arctos arctos, é uma subespécie do urso pardo, Ursus arctos, e é encontrado em algumas partes da Europa.

O urso-europeu está ameaçado de extinção por causa do desmatamento, caça e avanços urbanos, porém, na atualidade, as ameaças são apenas caças, incêndios e atropelamentos, pois o desmatamento e avanço urbano não são atividades ainda muito praticadas já que a Europa é um continente desenvolvido. Antigamente, habitava a maior parte da Europa, mas foi muito caçado e capturado para serem utilizados no Coliseu romano e em circos. Sua preservação varia muito de região para região, pois as populações estão muito fragmentadas. No centro da Europa, estão vulneráveis à extinção. Já nos Pireneus e nos Alpes, estão em perigo crítico de extinção. Hoje, é encontrado apenas nos Alpes, nos Pireneus, no Norte da Europa (Finlândia, Rússia, Suécia), nos Balcãs (uma pequena cordilheira situada em alguns países balcânicos como Grécia, Bulgária, Romênia e Eslovênia), e alguns poucos nos Montes Cárpatos. Além da caça, outra atividade que já contribui para diminuir a população selvagem de ursos na Europa foi sua utilização em espetáculos de circos e encenações pelas ruas. Após serem capturados enquanto filhotes, os ursos aprendiam, por exemplo, a andar de pé, segurar bengalas e acenar com a pata. Nos Pirineus, localizados entre França e Espanha, existem aproximadamente 100 exemplares (20 na França e 80 na Espanha). O governo francês vem tentando evitar o desaparecimento desses animais nos Pirineus introduzindo ursos-europeus da Eslovênia.

urso pardo

Rinoceronte
















Características:





Rinoceronte, nome comum dado a certas espécies de ungulados de dedos ímpares, cuja característica mais notável é a presença de um ou dois chifres, que na verdade são excrescências da pele. São animais grandes, pesados, de corpo robusto e patas curtas.
Cada pé tem três dedos funcionais, cobertos por uma unha parecida com um casco. A pele é grossa, de cor cinza ou castanha, segundo a espécie. Pode viver até os 50 anos, se morrer naturalmente. Pode alcançar a velocidade de 45 km/h.










Excelente nadador, o rinoceronte passa várias horas dentro d'água aliviando as picadas dos insetos que atacam sobre tudo nas juntas da couraça. É anti-social, irascível e grotesco, mas tem um fiel amigo, o Tchiluanda, pequeno passarinho africano que lhe cata os carrapatos da carcaça e das orelhas, e o avisa da proximidade de inimigos. Presta-lhe ainda, segundo os nativos da África, um grande serviço: guiá-lo na direção de doces colméias, que o rinoceronte também aprecia.










São consideradas espécies ameaçadas, embora tenha pouca utilidade para o homem, ele é perseguido desde o tempo das cavernas. Acreditavam que seu chifre pudesse dar a juventude eterna, mas nenhuma parte de seu corpo é medicinal, por causa dessa crença, muitos rinocerontes foram exterminados. Única coisa utilizável para o homem, é sua pele, que é usada na confecção de escudos e calçados.










Reprodução:
É um animal de pobre reprodução: apenas um filhote, depois de uma longa gestação de dezessete meses, o filhote pesa 25 kg e alimenta-se de leite materno até os dois anos de idade. Ao completar cinco ou sete anos, já é adulto e passa a viver sua própria vida.










Cinco espécies:
Há cinco espécies que compõem o grupo dos rinocerontes (onde quatro são cada vez mais raras). As cinco espécies são herbívoras e se alimentam de uma grande variedade de plantas. A visão do rinoceronte é pobre, mas o animal compensa essa deficiência com um olfato e audição muito desenvolvidos. Os rinocerontes Indiano e Java, possuem apenas um chifre, enquanto os outros três possuem dois chifres.










Rinoceronte Indiano:
O Rinoceronte Indiano (Rhinocerus unicornis) tem a pele grossa, recortada por profundas pregas e salpicada de pequenos escudos córneos. Também vive na Ásia. Seu único chifre mede até 60 cm e não é usado como arma. Com essa função, o animal prefere usar suas presas.





Rinoceronte Java:
O Rinoceronte Java (Rhinocerus sondaicus), atualmente pouco comum, ocorre na Ásia, na península da Indochina e da Malásia, em Sumatra, Java, Assam e Nepal. Mede 3 metros de comprimento e tem apenas um chifre. Sua pele é recortada em grandes placas.










Rinoceronte Branco:





Depois do elefante, o maior mamífero terrestre é o Rinoceronte Branco (Cerathoterium simum), com 2 metros de altura, 5 metros de comprimento e 4 toneladas de peso. Tem dois chifres, dos quais o anterior mede até 1,50 m de comprimento. Apesar do nome, sua pele é escura e lisa. Ele habita as zonas descampadas e planas da África, comparado às outras espécies, é pacato e inofensivo.
Na foto abaixo, temos o Kei, um bebê de rinoceronte branco com menos de 15 dias, que passeia pelo Zôo de Edimburgo, na Escócia, sob o atento olhar da mamãe Umfolozi. Kei é o 12º bebê de Umfolozi.










Rinoceronte Sumatra:
Outro que também vive na Ásia, é o Rinoceronte Sumatra (Dicerorhinus sumatrensis) e tem dois chifres. Sua pele é relativamente pouco espessa, com pregas superficiais. Habita a Tailândia, Malaca, Sumatra e Bornéu.










Rinoceronte Negro:
O Rinoceronte Negro (Diceros bicornis) mede, no máximo 1,50 m de altura. Seus dois chifres, o anterior e o posterior, podem medir 70 e 50 cm de comprimento respectivamente. Ele ataca apenas para se defender e é ferocíssimo. Sendo provocado, o rinoceronte negro torna-se uma máquina quase invencível de destruição. Hoje, existem aproximadamente 12 mil pelas regiões africanas ao sul do Saara. Por esse motivo, a caça ao rinoceronte é um dos esportes mais procurados pelos caçadores profissionais e "turistas" que se embrenham na África à procura de sensações fortes.

Elefante-africano







O elefante-africano (Loxodonta spp.) é o maior dos dois tipos de elefante existentes hoje. Por comparação com o elefante-asiático, distingue-se pelas orelhas maiores, uma adaptação às temperaturas mais elevadas, e pela presença de presas de marfim nas fêmeas, com cerca de 70 kg cada uma. Além disso, o elefante-africano tem 3 unhas nas patas traseiras e 21 pares de costelas, por oposição a 4 e 19, respectivamente, no elefante-indiano.

O elefante-africano atinge os 3,50 metros até o nível da cernelha e 6 metros de comprimento, sendo o maior mamífero terrestre existente na atualidade. Um adulto necessita de cerca de 250 quilogramas de alimento e 160 litros de água todos os dias.

O elefante tem parentesco com os humanos.


Até recentemente, acreditava-se que havia apenas duas espécies vivas de elefantes, o elefante-africano e o elefante-asiático. Neste contexto, os elefantes da savana e floresta correspondiam a variedades de uma mesma espécie. No entanto, estudos genéticos realizados com o objetivo de controlar o tráfico ilegal de marfim trouxeram à luz as diferenças intrínsecas entre as variedades. Apesar das diferenças, é conhecido que os elefantes-da-floresta e savana podem produzir híbridos. Os elefantes-africanos (género Loxodonta) dividem-se em duas espécies atuais e uma fóssil.

Leopardo







Leopardo (Panthera pardus), também chamado onça em Angola, é, com o leão, tigre e jaguar, um dos quatro "grandes gatos" do género Panthera. Medem de 1 a quase 2 m de comprimento, e pesam entre 30 e 70 kg. As fêmeas têm cerca de dois terços do tamanho do macho. De menor porte do que o jaguar, o leopardo não é menos feroz. Habita a África e Ásia. Possui várias subespécies, algumas criticamente ameaçadas, como o leopardo-de-amur, o leopardo-da-barbária e o leopardo-da-arábia. O leopardo-nebuloso (Neofelis nebulosa) e o leopardo-das-neves (Panthera uncia) pertencem a espécies e géneros separados.

Um leopardo, à primeira vista, parece-se muito com uma onça-pintada. Porém, um exame mais detalhado mostra que sua padronagem de pêlo apresenta diferenças significativas. Enquanto a onça apresenta pintas em forma de rosetas, os leopardos têm manchas menores, escuras de cor sólida. Quando o leopardo é negro também se denomina "pantera". O leopardo possui uma longa cauda, que o ajuda a manter o equilíbrio ao subir em árvores ou ao fazer longas corridas em grandes velocidades, diferentemente da onça que não possui uma cauda longa.

Dieta:
Um leopardo geralmente caça impalas e por vezes gnus, ruminantes presentes na savana. Às vezes, pode atacar bandos de babuínos quando estes invadem seu território em busca de alimento ou abrigo. O leopardo usa a sua imensa força e transporta a sua presa para o cimo de uma árvore para a tirar do alcance de outros predadores como os leões e as hienas. Um leopardo consegue carregar animais seis vezes mais pesados que ele mesmo.Sua gestação é de 12 semanas.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Pantera







Panthera é um género de felinos que inclui animais bem conhecidos como o leão, o tigre, a onça e o leopardo. O género distingue-se dos outros membros da sub-família Pantherinae pela capacidade de rugir graças a uma modificação no osso hióide.

A espécie mais antiga do género Panthera identificada até o momento é o jaguar europeu (Panthera gombaszoegensis), que viveu há cerca de 1.5 milhões de anos nas actuais Itália e Alemanha. A primeira espécie africana é a Panthera leo fossilis, uma espécie de leão com características de tigre, que habitou a África de Leste há 500,000 anos. Há 350,000 anos viveu na China a espécie Panthera youngi que é o antepassado directo do leão das cavernas. Esta espécie, característica da Europa e Ásia, migrou para a América do Norte, via estreito de Bering, há cerca de 35,000 anos e deu origem, por sua vez, ao leão americano, o maior felino de todos os tempos.


Popularmente são chamadas de panteras três tipos de felinos: a pantera africana ou leopardo, a pantera americana ou onça e a pantera negra que na verdade pertence à mesma espécie do leopardo. Leões e tigres também estão incluídos no gênero mas são raramente chamados de panteras, por outro lado animais não pertencentes ao gênero como a "pantera" nebulosa e o "leopardo" das neves e até mesmo os guepardos são muitas vezes chamados erroneamente de panteras.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Lince-Ibérico







Nome científico: Lynx pardinus



Reino: Animalia



Filo: Chordata



Subfilo: Vertebrata



Classe: Mammalia



Subclasse: Eutheria



Ordem: Carnivora



Subordem: Feliformia



Família: Felidae



Género: Lynx



Espécie: L. pardinus






Outros nomes:



Cerval, lobo-cerval, gato-cerval, gato-cravo ou gato-lince






Distribuição:



Esta espécie só se encontra na Península Ibérica, Portugal e Espanha. Em Portugal esta espécie está prestes a ficar extinta. E este problema parece não ter retrocesso, tal é o ponto em que se encontra a situação desta espécie.A sua distribuição geográfica faz-se por pequenos grupos a viver no Algarve, Vale do Guadiana, Serra de São Mamede, Vale do Sado e Serra da Malcata.






Perigo iminente:



O lince ibérico é o carnívoro mais ameaçado da Europa e o felídeo mais ameaçado do mundo, e tudo isto acontece em Portugal, sem que haja verdadeiramente um plano de acção, nem verbas que permitam inverter esta tendência.



Actualmente, está reduzido a uma população que se resume a cerca de 30/40 animais, no máximo, a viver em liberdade.






Causas:



O homem foi o principal responsável por este desaparecimento, devido à caça que lhe deu durante o último século.



O desaparecimento do habitat natural destes animais também foi acontecendo, não tendo sido, ao longo dos anos, minimamente salvaguardado pelas autoridades responsáveis.



Por último, a doença hemorragica viral, que dizimou as grandes populações de coelhos bravos, que eram o principal alimento destes animais, acabou definitivamente por criar o vazio em que agora se encontra.



O facto de os poucos animais existentes estarem dispersos por um longo território, leva a que não haja reprodução, e que o fim destes felídeos esteja próximo em território português.



Com o desaparecimento anunciado do lince ibérico, o territírio nacional deixa de contar com a presença de grandes felinos.



sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Chita







Nome científico: Acinonyx jubatus



Reino: Animalia



Filo: Chordata



Classe: Mammalia



Ordem: Carnivora



Subordem: Feliformia



Família: Felidae



Género: Acinonyx



Espécie: A. jubatus



Outros nomes:Leopardo-caçador GuepardoOnça-africana






Distribuição:



As chitas podem, neste momento, ser encontradas no Centro e Sul do continente africano. Este animal já foi presença frequente no Médio Oriente e em alguns territórios asiáticos, embora actualmente seja muito raro avistá-lo nestas paragens.






Solitária:



Ao contrário de outros felinos africanos, a chita é um animal solitário, que só se faz acompanhar pelos filhos, se os tiver. Os irmãos também se mantêm juntos durante algum tempo após a mãe considerar que estão preparados para viverem sozinhos.






Velocidade:



A chita é um animal extremamente veloz. Apresenta características morfológicas diferentes de outros felinos, nomeadamente, as suas unhas não são retracteis, e todo o seu corpo é músculo moldado para ser um velocista, não utilizando a força como maior trunfo.



O seu tamanho corporal limita o tamanho das presas que a chita consegue caçar, mas a sua velocidade permite que apanhe presas que também sejam muito ágeis.Sendo o animal terrestre mais veloz, chega a atingir os 110 km por hora, e nunca pode fazer corridas superiores a 10 segundos. Por este motivo, a chita tem de caçar à primeira, pois se falhar vai ter de esperar até que a sua temperatura volte ao normal para poder voltar a perseguir uma presa.



Assim, a chita escolhe uma vítima em campo aberto, e vai lentamente tentar uma aproximação, alheando-se de todos os outros animais, para aumentar a probabilidade de sucesso.



Se chegar ao ponto de achar que vai ser bem sucedida, tentará então um ataque de surpresa.As prezas favoritas das chitas são as gazelas e impalas, que consegue arrastar com facilidade e que permitem não sofrer muitos danos físicos, se eventualmente falhar.






Perigos:



Dada a sua estatura e o facto de viver de forma solitária, a chita encontra muitos carnívoros, nomeadamente as hienas, que sistematicamente vão tentar levar a sua presa. Então, quando caça, leva a presa para uma zona mais protegida e de onde possa observar os movimentos em seu redor para mais facilmente poder defender-se.






Reprodução:



As chitas têm ninhadas de dois ou três filhotes, e a gestação dura cerca de 90 dias. A mãe amamenta as crias em exclusivo até estas terem cerca de 60 dias, depois e até aos seis meses caça sozinha para eles e por volta dessa altura começa a ensiná-los a caçar. Até aos dois anos, caçam e vivem juntos, e quando a mãe acha que estão preparados para sobreviver sozinhos, desaparece para nunca mais voltar. As jovens crias permanecem ainda juntas durante alguns meses, mas progressivamente vão-se afastando e criando os seus próprios territórios de caça.






Tamanho, peso e esperança de vida:



As chitas medem em média 1,30 de comprimento, 75 cm de altura e pesam cerca de 50 kg.A sua esperança de vida é de 20 anos.

Jaguar











Nome científico: Panthera onca




Reino: Animalia




Filo: Chordata




Classe: Mammalia




Ordem: Carnivora




Família: Felidae




Género: Panthera




Espécie: P. onca




Outros NomesOnça-pintada ou jaguaretêDistribuiçã




O jaguar é o maior felino do continente americano, vivendo num vasto território que cobre o Sul dos Estados Unidos, toda a América Central e quase toda a América do Sul. Este animal, também conhecido como onça, ou onça pintada, prefere viver em florestas tropicais, onde se sente camuflado e em segurança. HábitosComo o leopardo, seu parente dos tempos em que a África e a América do Sul estava ligadas, o jaguar gosta de subir às árvores e aí devorar as suas presas. Apesar da sua enorme agilidade, faz emboscadas para capturar as suas presas terrestres, só atacando no último instante, mesmo sabendo que dificilmente iria perder a sua peça de caça. Em terra, gosta de capturar cervídeos e capivaras, conseguindo ainda dominar com muita facilidade um lama, ou mesmo uma cabeça de gado bovino.Mas, não é só em terra firme que este poderoso felino caça, atacando muitas vezes, nas zonas de rio e pântano, jacarés e grandes cobras e, ao que parece, não se faz sentir rogado quando é necessário tomar um banho para capturar um peixe, de que tanto gosta, já que é um nadador exímio.O facto de atacar cabeças de gado criou-lhe muitos inimigos entre os produtores de carne do Sul do Brasil e da Argentina, pelo que estes lhe movem grandes caçadas para tentarem evitar que o seu gado seja ferido, mutilado e muitas vezes abatido por estes predadores natos. Apesar de se ressentir com este facto, o jaguar já encontrou refúgio em algumas reservas para a protecção da fauna, e muitos continuam a viver em liberdade, pelo que a sua sobrevivência não estará posta em causa, durante mais algum tempo.Solitários:




Animal de hábitos solitários, o jaguar gosta de vaguear por longos espaços, procurando sempre um local onde a caça abunde, não se fixando muito a um território.Reprodução:




Na época do cio, estes animais percorrem longas distância para encontrar um parceiro. Os jaguares fazem gestações de 100 a 108 dias, nascendo normalmente dois ou três filhotes. Depois de nascerem, as crias são protegidas pela mãe, até que esta as considere capazes de caçar e sobreviver sozinhas, o que só acontece após o ano de idade.Tamanho, peso e esperança de vida:




Os jaguares podem medir 2,00 m, ter 80 cm de altura e pesar cerca de 90 kg e a sua esperança de vida ronda os 30 anos.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Puma







Nome: Puma, Suçuarana, Onça Parda
Nome científico: Felino concolor
Onde vive: Florestas e montanhas



O que come: Carnívoro
Peso: até 100 kg
Tamanho: até 2,40m de comprimento
Características físicas: O puma tem o pêlo de cor marrom avermelhado
Tempo de gestação: Vivíparo de 86 a 95 dias
Número de filhotes: de 2 a 4 filhotes
Tempo de vida: 15 anos
Curiosidades:
· O puma é o maior felino carnívoro das Américas. Conhecido também como o grande leão americano;
· Se continuar o desmatamento o puma vai desaparecer porque ele vai ficar sem comida;
· Raramente esse animal ataca o homem, apesar de sua agressividade;
· Os índios tupis o chamam de "suçuarana" que quer dizer da cor do veado.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Tigre de bengala




Ordem: Carnívoro

Família: Felinos

Género: Pantera

Espécie: Panthera tigris tigris

Estatísticas

Estado: Em vias de extinção

Unidade Social: Individual

Comprimento: 1.4m a 2.8m

Cauda: 60cm a 1m

Altura dos Quartos: 90cm a 1m

Peso: Até 220kg

Maturidade Sexual: Fêmea: 3-4 anos;Macho: 4-5 anos

Época de Acasalamento: Novembro a Abril

Período de Gestação: 95 a 112 dias

Número de Crias: 2 a 4

Intervalo de Procriação: 2 anos a 2 anos e meio

Dieta: Veado, búfalo, javali, gauro e macaco

Longevidade: Até 26 anos em liberdade

Onde posso encontrar?

Grande parte dos tigres de Bengala vivem na Índia, e alguns em Bangladesh, Nepal, Butão e Burma.

Habitat Natural: Floresta conífera(incluindo bosques);Floresta tropical;Montanhas, terras-altas, ladeiras rochosas;Mangues, acima ou abaixo da linha da água.

Fonte: pt.wikibooks.org

Tigre-dente-de-sabre




O Tigre Dente de Sabre ou Smilodon cujo o tamanho dos dentes caninos atingiam cerca de 20 centímetros é o mais famoso dos chamados dentes-de-sabre, haviam dois grupos básicos de Dentes de Sabre, um que incluí o Smilodon fatalis que tinham pernas curtas e eram mais parecidos com ursos do que com gatos, e um outro que possuía pernas longas e eram ágeis como os gatos atuais.
Existiam várias espécies de Smilodons como por exemplo: Smilodon gracilis, Smilodon populator e o Smilodon fatalis. O Smilodon gracilis era um pouco menor e surgiu primeiro na América do Norte, representado acima pela primeira e segunda imagem. O Smilodon populator era o maior dentre os Tigres dentes de sabre, surgiu por último na América do sul, representado acima pela última imagem. O Smilodon fatalis o mais famoso viveu na América do Norte e com a junção dos continentes veio para a América do Sul sendo um pouco maior que o Smilodon gracilis e um pouco menor que o Smilodon populator, provavelmente se adaptou ao meio sul americano e se tornou maior dando origem ao Smilodon populator, representado acima pelas demais imagens.
Para quem pensa que o Smilodon era um gato enorme que rugia como leões e tigres, engana-se pois ele era mais robusto que tigres, possuíam um cérebro pequeno e os músculos da mandíbula eram maiores que o dos atuais felinos.
Os Tigres Dentes de Sabre se desenvolveram para caçar animais grandes, pois ao dar uma mordida com dentes grandes, o tamanho do ferimento causado será bem maior, fazendo com que um animal grande que é muito difícil de se abater, caía de fraqueza logo após o ataque devido a grande quantidade de sangue perdido.
Há evidências de que os Tigres Dente de Sabre caçassem em grupos, pois o tamanho das presas abatidas era formidável, como por exemplo o bisão da imagem acima, eles eram muito semelhantes em tamanho em força com os atuais leões e tigres.
Provavelmente os dentes de sabre lutavam entre si por disputa de território, de liderança do grupo, de fêmeas, de comida etc.., como o fazem os grandes felinos de hoje.
Mais provável ainda teria sido o encontro entre os dentes de sabre e os homens das cavernas, que certamente disputaram o mesmo território e talvez a mesma caça, tornando assim os confrontos inevitáveis, e como o homem nessa época já manipulava instrumentos talvez tenha ajudado a extinguir essa espécie animal.
Já foram descobertos mais de 2000 esqueletos de tigres dentes de sabre, a maioria no rancho La Brea, EUA e na Patagônia Argentina.
Em sua época os tigres dentes de sabre estavam no topo da cadeia alimentar, mas esse "topo" era dividido com outros grandes predadores da época que com certeza competiam com o Smilodon por comida, como por exemplo os Dentes de Sabre Homotherium e o Xenosmilus, e com o Leão Americano (Panthera atrox).

Dados do Mamífero:
Nome: Tigre Dente de Sabre
Nome Científico: Smilodon fatalis, Smilodon gracilis e o Smilodon populator
Época: Pleistoceno à 12 mil anos atrás
Local onde Viveu: América do Sul e do Norte
Tamanho: 3 metros de comprimento
Peso: 300kg
Alimentação: Carnívora